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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O PLANEJAMENTO ATRAVÉS DOS SISTEMAS ESTRATÉGICOS DE INFORMAÇÃO (contribuição)

Josivan de Oliveira Ferreira

As organizações para terem sucesso e sobreviverem ao longo do tempo precisam enfrentar várias forças competitivas. Muitas dessas forças estão relacionadas a vários fatores como: a rivalidade dos concorrentes, a ameaça de substitutos e o poder de negociação dos clientes e fornecedores.


Figura 1 – Principais forças competitivas – Fonte própria.

No entanto, a fim de adotar medidas para superar estes desafios, as empresas relacionam suas ações com algumas estratégias básicas de competição. Nesse caso, segundo O’BRIEN (2004, p. 41, 42), temos alguns exemplos dessas ações estratégicas como: o planejamento para obter um baixo custo nos bens e serviços oferecidos; as ações voltadas para se ter uma diferenciação no segmento; a implantação de medidas para se obter um produto inovador; as decisões ligadas à expansão em novos mercados; e o estabelecimento de alianças com concorrentes, fornecedores e clientes.

Objetivando apoio às metas competitivas, as empresas usam Sistemas Estratégicos de Informação (SEI) que segundo LAUDON & LAUDON (2004, p. 90), “alteram metas, operações, produtos ou relacionamentos com o ambiente das organizações, para ajudá-las a conquistar uma vantagem sobre os concorrentes.” Estes sistemas podem ser usados em todos os níveis organizacionais, atingindo um amplo alcance e criando raízes muito mais profundas do que os outros. Além do mais, não existe um sistema estratégico único abrangente, mas uma série de sistemas operando em diferentes níveis de estratégia de acordo com cada setor.

A figura 2 demonstra exemplos de ações que demonstram como algumas empresas utilizam sistemas estratégicos de informação para consolidar seus objetivos:

Figura 2 – Resumo do uso dos Sistemas Estratégicos de Informação para realização de ações estratégicas. Fonte O’BRIEN (2004, p. 42) com adaptações.

Está bem definido que as empresas usam sistemas estratégicos de informação para terem suporte à realização de suas metas. Porém, antes de decidirem sobre qual sistema utilizar, os administradores devem identificar os fatores críticos de sucesso da organização que devem receber o apoio de um sistema. Além do mais, como estes sistemas são constantemente projetados para aperfeiçoar a produtividade, métodos de medição do impacto dos sistemas sobre a produtividade devem ser projetados (STAIR, 1998, p. 44).

A qualidade é um aspecto que deve ser observado no uso de Sistemas Estratégicos de Informação, pois representa na capacidade de um produto/serviço de satisfazer ou exceder as expectativas dos clientes. De acordo com STAIR (1998), “a gestão da qualidade total consiste num conjunto de abordagens, ferramentas e técnicas que oferecem um compromisso de toda a organização com a qualidade”.

Quando tudo estiver operando e dando os resultados pretendidos, outro fator que representa mais um problema desafiador é a questão da maximização do retorno nos recursos de informação. No entanto, como tentativa de administrar os dados e informações, diversas empresas adotaram o gerenciamento de recursos de informação, ou seja, o responsável pelas informações trabalha em parceria com os funcionários que possuem nível alto na organização a fim de manipular e controlar os recursos totais da corporação.

Definindo e criando um plano, as empresas podem aprimorar seus meios para atingir seus objetivos, e nesse caso, faz-se necessário construir Sistemas Estratégicos de Informação que lhe dêem suporte à ação. Através de mudanças nos meios como são feitos os processos, as empresas terão uma posição que favoreça ter uma vantagem competitiva e atingir as metas corporativas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

O’BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet; tradução Célio Kinipel Moreira e Cid Knipel Moreira. 2ª ed. São Paulo, Saraiva, 2004.

STAIR, Ralph M. Princípios de Sistemas de Informação: Uma abordagem Gerencial; tradução Maria Lúcia lecker Vieira e Dalton Conde de Alencar; 2ª ed. Rio de Janeiro, LTC, 1998.

TURBAN, Efraim; RAINER JR, R. K.; POTTER, R. E.; Administração de Tecnologia da Informação: teoria e prática; tradução de Daniel Vieira; Rio de Janeiro, 2005, 2ª ed.

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